Israel representa atualmente a "principal ameaça para a paz" no Oriente Médio, afirmou nesta quarta-feira o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, durante uma visita a Paris, em um momento de tensão nas relações Israel-Turquia.
"Israel é a principal ameaça para a paz regional", disse Erdogan à imprensa antes de um almoço de trabalho com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
"Se um país recorre à força de maneira desproporcional, na Palestina, em Gaza, usa bombas de fósforo, não vamos dizer 'bravo'. Vamos perguntar por quê atua desta maneira", disse o chefe de Governo turco.
"Houve um ataque que deixou 1.500 mortos (a ofensiva israelense contra Gaza do fim de 2008 e início de 2009) e os motivos invocados são falsos", completou.
"Goldstone é judeu e seu relatório é claro", prosseguiu, em uma referência ao relatório do juiz sul-africano Richard Goldstone, elaborado a pedido da ONU, que acusa Israel e os grupos palestinos de terem cometido "crimes de guerra" durante a operação de Gaza.
"Não temos este enfoque por sermos muçulmanos. Nosso enfoque é humanitário", concluiu Erdogan, que pertence ao partido islâmico conservador AKP. As declarações foram feitas em turco e traduzidas para o francês.
"Israel é a principal ameaça para a paz regional", disse Erdogan à imprensa antes de um almoço de trabalho com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
"Se um país recorre à força de maneira desproporcional, na Palestina, em Gaza, usa bombas de fósforo, não vamos dizer 'bravo'. Vamos perguntar por quê atua desta maneira", disse o chefe de Governo turco.
"Houve um ataque que deixou 1.500 mortos (a ofensiva israelense contra Gaza do fim de 2008 e início de 2009) e os motivos invocados são falsos", completou.
"Goldstone é judeu e seu relatório é claro", prosseguiu, em uma referência ao relatório do juiz sul-africano Richard Goldstone, elaborado a pedido da ONU, que acusa Israel e os grupos palestinos de terem cometido "crimes de guerra" durante a operação de Gaza.
"Não temos este enfoque por sermos muçulmanos. Nosso enfoque é humanitário", concluiu Erdogan, que pertence ao partido islâmico conservador AKP. As declarações foram feitas em turco e traduzidas para o francês.
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