Por Jeffrey Heller
JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez nesta segunda-feira um discurso sem concessões aos palestinos, reafirmando que eles devem reconhecer Israel como um Estado judeu se quiserem um acordo que leve ao Estado palestino.
Netanyahu voltou a criticar um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que acusou Israel, e também militantes do grupo islâmico Hamas, de crimes de guerra no conflito de dezembro e janeiro na Faixa de Gaza. Ele disse que Israel resistiria a qualquer tentativa de julgar seus líderes no exterior por causa dessas acusações.
Abrindo a sessão de inverno do Parlamento, Netanyahu não deu sinais de que exista qualquer avanço nos intensos esforços do governo dos Estados Unidos pela retomada do processo de paz do Oriente Médio, interrompido em dezembro.
"Não há alternativa senão que os líderes palestinos demonstrem coragem ao reconhecerem o Estado judeu", afirmou. "Isso tem sido e continua sendo a verdadeira chave para a paz."
Ele, no entanto, não fez menção ao principal entrave à retomada das negociações --a ampliação dos assentamentos judaicos na Cisjordânia, que, segundo os palestinos, viola o "mapa da paz" proposto em 2003 pelos EUA.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, rejeita o reconhecimento pleiteado por Netanyahu, alegando que ele não figura nos acordos provisórios de paz e que implicaria um pré-julgamento sobre o resultado das negociações a respeito do destino dos refugiados palestinos.
Entidades palestinas de direitos humanos dizem que 1.417 palestinos morreram na guerra de Gaza, sendo 926 civis. Israel afirma que foram 709 combatentes e 295 palestinos mortos, além de 162 pessoas cujo status não foi possível identificar.
Pelo lado israelense, dez soldados e três civis morreram.
JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez nesta segunda-feira um discurso sem concessões aos palestinos, reafirmando que eles devem reconhecer Israel como um Estado judeu se quiserem um acordo que leve ao Estado palestino.
Netanyahu voltou a criticar um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que acusou Israel, e também militantes do grupo islâmico Hamas, de crimes de guerra no conflito de dezembro e janeiro na Faixa de Gaza. Ele disse que Israel resistiria a qualquer tentativa de julgar seus líderes no exterior por causa dessas acusações.
Abrindo a sessão de inverno do Parlamento, Netanyahu não deu sinais de que exista qualquer avanço nos intensos esforços do governo dos Estados Unidos pela retomada do processo de paz do Oriente Médio, interrompido em dezembro.
"Não há alternativa senão que os líderes palestinos demonstrem coragem ao reconhecerem o Estado judeu", afirmou. "Isso tem sido e continua sendo a verdadeira chave para a paz."
Ele, no entanto, não fez menção ao principal entrave à retomada das negociações --a ampliação dos assentamentos judaicos na Cisjordânia, que, segundo os palestinos, viola o "mapa da paz" proposto em 2003 pelos EUA.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, rejeita o reconhecimento pleiteado por Netanyahu, alegando que ele não figura nos acordos provisórios de paz e que implicaria um pré-julgamento sobre o resultado das negociações a respeito do destino dos refugiados palestinos.
Entidades palestinas de direitos humanos dizem que 1.417 palestinos morreram na guerra de Gaza, sendo 926 civis. Israel afirma que foram 709 combatentes e 295 palestinos mortos, além de 162 pessoas cujo status não foi possível identificar.
Pelo lado israelense, dez soldados e três civis morreram.
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